J.S.Vieira, escreveu um pequeno opúsculo que o “ Portugal Evangélico” de Novembro de 1942 incluiu, como sua separata, a que deu o título de «Tese Antiga».
Pela actualidade do seu conteúdo, apraz-me reproduzir uma parte do mesmo:
“… Também as missões de evangelização, abertas ao público em qualquer segundo andar, em casa particular de famílias cristãs, podem, vistas por nós, ser muito respeitáveis, como documento testemunhal, mas, vistas pelos de fora, – que é o que mais interessa para prestigio da Obra Evangélica – não deixarão nunca de ser consideradas como caricaturas de igreja, e uma caricatura inspira, em primeiro lugar, riso. E quando sucede que tais casas de culto (!!!) são vizinhas próximas de Igrejas Evangélicas organizadas e florescentes, doutra denominação; quando sucede, portanto, que a integridade da recomendação apostólica de Romanos 13:20 e II Coríntios 10:16, além de desrespeitada, fica também comprometida, é pena que não haja uma atitude leal de quem possa, por cobro a tam antipática manifestação de espírito de igrejinha, atitude que teria o mérito dum grande gesto, tardio embora mas sempre oportuno…”
Infelizmente, lembro-me de um trabalho, da mesma confissão religiosa, ser aberto a escassos trezentos metros da Igreja Evangélica organizada, e de ainda hoje acontecer. Novas Igrejas serem implantadas no mesmo bairro, até de costas com costas, ou porta com porta como acontece na Rua Lucinda Simões, em Lisboa.
Passam os tempos, e, um texto escrito há mais de sessenta e cinco anos infelizmente é ainda prática corrente.
Outubro de 2007
Tuesday, October 16, 2007
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